Uma rede
FF é composta por diversos barramentos H1, conectados entre si através de bridges ou Linking Devices FF que, por sua vez, conectam as redes H1 ao backbone HSE. Cada H1 comporta até 12
equipamentos de campo alimentados pelo próprio barramento e outros 20 equipamentos
não alimentados pelo barramento, cada qual com um endereço lógico único na rede
(1 byte). Este limite se deve
principalmente a características elétricas da fonte e consumo de corrente dos
equipamentos.
Em
termos práticos, o número total de equipamentos não deve ultrapassar 16, pois o
tráfego na rede tende a se tornar muito alto. Em áreas classificadas, por
exemplo, são apenas quatro equipamentos, devido às barreiras de segurança
intrínseca. O comprimento da fiação pode chegar a 1.900 m, sendo que até quatro
repetidores podem ser usados, atingindo 7.600 m (figura 3).
Figura 3
O meio
físico é um par trançado blindado. A alimentação e a comunicação se dão pelo
mesmo par, necessitando de no mínimo 9 V no terminal do equipamento. Uma
codificação Manchester modificada é usada, produzindo um sinal com valor médio
nulo, isto é, sem componentes DC. Essa codificação traz outras vantagens:
formação de frames (caracteres
especiais para start delimiter e end delimiter), formações de diferentes
topologias físicas (barramento, estrela, etc) e a garantia que o dado e o clock cheguem ao mesmo tempo (sinal
serial síncrono).
A
modulação do sinal é feita pela variação de uma corrente de 10 mA a 31,25 kbps
em uma carga equivalente de 50 Ω, resultando em uma tensão modulada de 1 Vpp
sobreposta à tensão do barramento (24 VDC). Cada equipamento FF consome cerca
de 12 mA, sendo que tanto a corrente quanto a tensão mínima de operação podem
variar de acordo com as características de cada um.
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